sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Santa Maria de Matias - 20 de agosto


Santa Maria de Mattias, Fundadora - Festejada 20 de agosto

Maria de Mattias nasceu em Vallecorsa, província de Frosinone, em 4 de fevereiro de 1805, filha mais velha de uma distinta família.
Seu pai foi um educador excepcional que a ensinava a rezar e a amar a Sagrada Escritura. Ele formava seu coração com narrativas bíblicas que a encantavam. Mais tarde, tornou-se seu confidente e guia. Foi ele quem a fez compreender, na sua adolescência, o significado profundo do Cordeiro Pascal, como simbologia de Jesus que foi conduzido à morte e verteu seu Sangue para a salvação da Humanidade. E a jovem conclui que ela também devia consumir-se completamente, se necessário até o derramamento de sangue, para levar Jesus a todos.
Impetuosa, vivíssima e um pouco vaidosa, aos 16 anos foi favorecida com uma especial inspiração da Santíssima Virgem, compreendeu a vaidade e a transitoriedade dos prazeres do mundo e começou por renunciar a jóias e a adornos pelo ideal de uma vida dedicada a Deus e aos irmãos.
Em 1822, quando São Gaspar del Bufalo, fundador da Sociedade dos Missionários do Preciosissímo Sangue, pregou numa missão em Vallecorsa, Maria descobriu sua vocação de missionária. Mas não na África, como havia sonhado em menina, mas na sua região.
Maria respondeu ao chamado de Deus com a radicalidade dos santos. “Benditos somos - escrevia às primeiras discípulas - se podemos dar a vida e todo o nosso sangue pela fé, para salvar ainda que uma só alma”.
Ela estava convencida de que a reforma da sociedade nasce do coração da pessoa e que esta se transforma quando compreende quão preciosa é aos olhos de Deus e de quanto amor foi objeto, pois Jesus deu todo o seu Sangue para resgatá-la.
Como tinha aprendido a ler e escrever, foi chamada pelo Administrador de Anagni, Mons. José Maria Lais, para ensinar as crianças. Em Acuto, uma aldeia de montanha não longe de Roma, começou a pregar e a catequizar na praça e na igreja, entusiasmando a todos e preocupando alguns, tanto que o bispo mandou um jesuíta observá-la incógnito, mas este concluiu que ela “fala melhor do que um padre”.
Não podendo falar aos homens, estes acorriam voluntariamente para ouvi-la, embora às escondidas. Até os pastores lhe pediram que os ensinasse depois do pôr-do-sol; todos acorriam para ouvir as suas lições.
Maria atraía até os sacerdotes, porque, quando falava de Jesus e dos mistérios da fé, parecia tê-los vivido em pessoa. O seu desejo era de que nem uma gota do Sangue de Jesus se perdesse. A preocupação de sua vida era dar gosto a Jesus, que lhe tinha roubado o coração desde a juventude, e salvar "o querido próximo".
Sob o dorso de uma mula vai de uma aldeia a outra, atendendo aos pedidos e as necessidades dos lugares. E aonde não pode chegar pessoalmente, envia cartas (cerca de 2.000) tanto para gente simples, como também para padres e bispos, síndicos e prefeitos, para aconselhar, educar, propor e estimular.
Sob a orientação do Venerável Pe. João Merlini, que por quarenta anos foi seu diretor espiritual, fundou, com algumas companheiras, a Congregação das Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo, em Acuto, a 4 de março de 1834.
A Congregação tinha como fim especial a propagação da devoção ao Sangue de Cristo e a educação da juventude, especialmente em centros pequenos e abandonados. Outras atividades promovidas pela zelosa Fundadora foram os cursos catequéticos, missões, retiros para leigos, senhores e jovens.
Sua ação ardorosa atraia muitas jovens e Maria de Mattias fundou muitas casas, chegando à Alemanha e à Inglaterra; em Roma, o próprio Papa Beato Pio IX a chamou para o Hospício de São Luís e para a Escola de Civitavecchia.
Maria de Mattias faleceu a 20 de agosto de 1866, em Roma, e Pio IX mandou que fosse sepultada no Cemitério de Verano.
O processo da sua Beatificação foi iniciado trinta anos depois, mas foi Pio XII que a beatificou em 1º de outubro de 1950. No dia 18 de maio de 2003, foi canonizada por João Paulo II, na Praça de São Pedro.
Seus despojos são venerados na Igreja do Preciosíssimo Sangue anexa à casa generalícia do seu Instituto, em Roma.
Atualmente cerca de 2.000 Adoradoras trabalham em todos os continentes, em 26 nações: Albânia, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bolívia, Bósnia, Brasil, Colômbia, Coréia, Croácia, Filipinas, Guatemala, Guine Bissau, Índia, Itália, Liechtenstein, Polônia, Servia, Sibéria, Espanha, Suíça, Tanzânia, Ucrânia, EUA.
http://heroinasdacristandade.blogspot.com.br/2011/08/santa-maria-de-mattias-fundadora.html

Santa Maria de Matias


FUNDADORA DA CONGREGAÇÃO
IRMÃS ADORADORAS DO PRECIOSÍSSIMO SANGUE

Comemoração litúrgica: 20 de agosto

Também nesta data: São Bernardo, São Samuel e São Felisberto

Maria de Matias nasceu em 04 de fevereiro de 1805, em Vale Corsa (Itália), numa família de profunda fé cristã. Desde a mais tenra idade, familiarizou-se com a Sagrada  Escritura,  e nutria um grande amor a Jesus, Cordeiro imolado pela salvação da humanidade.  Tinha especial devoção pelo Sangue de Cristo, derramado por amor aos homens.
Pelos  costumes da época, viveu sua infância e  adolescência relativamente isolada,  com poucos  contatos ou relações exteriores.  Em seu íntimo,  sem contratempos, buscava o sentido de de sua vida, ao mesmo tempo que esperava encontrar num amor sem limites.
Encomendou-se à proteção da Virgem Maria, para que Deus a iluminasse no sentido de  experimentar a beleza de seu amor, que acabou manifestando-se em plenitude em Cristo crucificado, em Cristo, que derramou seu preciosíssimo sangue pela nossa salvação.  Tal experiência foi a fonte e  a  motivação que a levou a difundir o amor misericordioso do Pai celestial e o amor de Jesus crucificado.
Estava ela convencida de que a reforma da sociedade, nasce do coração das pessoas e que os homens se  transformam quando chegam a compreender quão valiosos são aos olhos de Deus, quando se dão conta do imenso amor de que são objetos: Jesus, que deu todo o seu sangue para resgatá-los. 
Quando tinha 17 anos de idade, São Gaspar del Búfalo,  pregou em Vale corsa uma missão popular e Maria viu como se transformava o povo, com a conversão de muitas pessoas. Em seu interior, surgiu o desejo de contribuir com esse santo, para a  transformação espiritual das  pessoas. 
Sob as orientações de  um companheiro de São Gaspar, o venerável dom Giovani Merlini, em 04 de março de 1834, fundou a Congregação das Irmãs Adoradoras do Preciosíssimo Sangue.
Além de promover a  educação das meninas, reunia as mães e as jovens para catequizá-las,  para fazer que se apaixonassem por Jesus, impulsioná-las a  viver o verdadeiro espírito cristã, segundo seu estado de vida.  Muitos homens,  aos que não podia falar, conforme os costumes da época, procuravam espontaneamente a fim de escutá-la. 
Apesar de seu caráter tímido e  introvertido,  a causa de Cristo a converteu em uma grande pregadora, que com suas palavras,  convencia desde as pessoas  humildes até as letradas, tanto os leigos como os sacerdotes, isto porque, quando falava nos mistérios celestes, davas-lhe a impressão de haver pessoalmente experimentado essas realidades. Seu grande desejo era que não se  perdesse nem sequer uma gota do Sangue de Cristo e, neste rio de misericórdia,  onde desejava purificar os pecadores e fazer com que voltassem ao bom caminho.
Foi nesta linha de atuação  que  arrastou inúmeras  jovens para a  Congregação.  Em vida, pôde fundar cerca de  setenta casas  religiosas, principalmente na Itália, além da Alemanha e Inglaterra.   Quase todas as casas eram fundadas em pequenas aldeias abandonadas nos arredores centrais da Itália, com exceção de Roma,  para onde foi chamada pelo Papa Pio IX, que confiou-lhe a direção do Hospício de São Luís e também uma escola  em Civitavecchia. 
Viveu toda a vida  com o único desejo de  agradar a  Jesus, que lhe havia  roubado o coração desde  sua juventude, e com o compromisso  gozoso de  difundir ao máximo o conhecimento do amor de Deus pela humanidade.  Para isso, não poupou esforços,  nem se deixou abater pelas dificuldades.  Sempre atuou em  profunda comunhão com  a Igreja universal e particular,  e por amor a  ela.
Entregou sua alma a Deus em Roma, no dia 20 de agosto de 1866, e foi beatificada pelo Papa Pio XII em 01 de outubro de  1950.
FONTE: Página Oriente

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